Instant City, a cidade inflável de José Miguel de Prada Poole

A foto mostra o projeto do arquiteto espanhol JM de Prada Poole para os alojamentos estudantis do VII Congreso del International Council of Societies of Industrial Design (ICSID), organizado pela  Agrupació de Disseny Industrial del Foment de les Arts Decoratives (ADI/FAD), que ocorreu entre 14 e 16 de outubro de 1971, numa Ibiza idílica que não existe mais.
O evento é tema da exposição La Utopía es Posible, que acontece no MACBA, em Barcelona, até o dia 13 de janeiro de 2013.

Mais sobre a obra de Prada Poole em http://pradapoole.tumblr.com/

Villa Arson Call for applications

Call for applications for young artists:
 5/7 Practice/Production/Exhibition
New Research program at Villa Arson / 2013–2014
Application deadline: January 31, 2013
Villa Arson, higher school for Visual Arts and contemporary Art Center, Nice (France)
The Villa Arson is opening a new two-year research program in art for 2013–2014.

The Villa Arson is offering an original program regrouping the institution’s various bodies (higher school of art, national center for contemporary art, artists’ residencies, and a contemporary art multimedia library) around a common research experience; its aim is to welcome the artists selected in an environment favorable to the development of their artistic practice, as well as to the examination of its modes of exhibition and circulation.

+ infos (em francês e inglês)  www.villa-arson.org

The Mela* Project


Raqs Media Collective, There Has Been a Change of Plan, 2006

MeLa* European Museums in an age of migrations é um programa de pesquisa com duração de quatro anos, fundado pela Comissão Européia sob a tutela do Programa de Ciências Sócio-econômicas e Humanidades (FP7th).  MeLa* é um programa interdisciplinar que reflete sobre o papel dos novos museus nas sociedades globalizadas, caracterizadas pela migração contínua de pessoas e idéias. O objetivo desta plataforma é definir outras estratétigas de documentação, arquivamento, conservação, comunicação, etc, para as instituições artísticas e culturais contemporâneas, partindo de, principalmente, experiências européias.

Esta plataforma de pesquisa traz temas políticos, econômicos, sociais e estratégicos na discussão de possibilidades de gestão cultural educativa, desde uma experiência muito distinta e distante da realidade defasada da maioria das instituições culturais do Brasil. Porém, apesar dos contextos tão distintos, esta é uma rica fonte para compreender melhor o papel do museu contemporâneo de acordo com a dinâmica das cidades e de seus fluxos sociais e históricos.

O programa se divide em 6 linhas de pesquisa onde são agrupados assuntos de acordo com distintas abordagens teóricas, críticas, históricas e práticas.

http://www.mela-project.eu/ 

Exposição Episodios críticos (1957-2011) Colección MACBA

Episodios críticos (1957-2011) Colección MACBA

A partir del 8 de noviembre de 2012

Exposición organizada por el Museu d’Art Contemporani de Barcelona (MACBA)
Museu d’Art Contemporani de Barcelona (MACBA)
 www.macba.cat

Desde los años sesenta, el arte contemporáneo se ha asociado a crisis periódicas de alcance global. En este contexto, la nueva presentación de la Colección MACBA, que abarca desde la reflexión autocrítica de la pintura moderna hasta los esfuerzos por entender un mundo que actúa como un sistema de interrelaciones sometidas a un cambio constante, sugiere algunos antecedentes de lo que hoy llamamos una crisis sistémica. Episodios críticos (1957-2011). Colección MACBA presenta un itinerario por distintos momentos de cambio y transición desde la más reciente modernidad hasta el presente.

+ info  www.macba.cat

Postdoctoral fellowship program

Goethe Institut and Haus der Kunst have recently announced a new postdoctoral fellowship program, the Goethe-Institut Fellowship at Haus der Kunst. The program will award each fellowship for one academic year beginning this fall 2012.

Qualifications and Requirements:

– Completed doctorate degree in art history, museum studies or related fields.
– Excellent knowledge of modern and contemporary art, with a global perspective and understanding on the art histories of 1945 onwards.
– Demonstrated accomplishments in the field of research, education and/or exhibition practice at a research institute, university or art college.
– Fluent written and spoken English is essential, a second non-native language desirable.

+ info   http://www.hausderkunst.de/

HABEAS CORPUS. FUNCIONES Y DISFUNCIONES DE LA FIGURA DEL TESTIMONIO

A prática da curadoria de arte contemporânea evoluiu para uma atividade de pesquisa avançada e proposição de reflexão crítica, que se apóia em artistas, processos e obras. Destaco esta interessante exposição coletiva inaugurada em Tarragona, Espanha, que discute o termo habeas corpus, o qual provem do latin ‘tenha teu corpo presente’, e como se definiria presencialidade hoje. Segue mais sobre a mostra:

El CA Tarragona Centro de Arte presenta una exposición colectiva con Maja Bajevic, Bleda y Rosa, Kajsa Dahlberg, Raquel Friera, Teresa Margolles, Rabih Mroué y Uriel Orlow. Se puede visitar del 28 de octubre al 6 de enero de 2013 en el Tinglado 2 (Moll de costa) de Tarragona. El CA Tarragona es un proyecto impulsado por el Ayuntamiento de Tarragona y el departamento de cultura de la Generalitat de Catalunya, con la colaboración del Port de Tarragona.

www.catarragona.net

«Habeas corpus» es una muestra colectiva, comisariada por Cèlia del Diego, que pone en relación un conjunto de proyectos artísticos que permiten abordar de manera compleja la figura del testigo. El término habeas corpus, que proviene del latín ‘ten tu cuerpo presente’, se utiliza en derecho para referirse a la institución procesal que, con el fin de proteger la libertad del detenido, lo pone inmediatamente a disposición del juez. Frente a la anunciada banalización del testimonio, a causa de la proliferación de medios de comunicación y redes sociales que convierten a cualquier persona que presencia un hecho en un enviado al centro de la noticia y en una fuente fiable de información, esta muestra convoca metafóricamente a la figura del testigo para someterla a juicio y le ofrece la posibilidad de abogar por su valor, al mismo tiempo que cuestiona su vigencia como transmisora de una verdad objetiva.

El papel de testigo es el responsable en buena parte de la información que recibimos hoy sobre lo que ocurre en el mundo. La narración de experiencias personales ha dejado de ser considerada un recurso secundario en la construcción de la historia para ocupar un lugar privilegiado y ejercer una especie de fascinación que le otorga una credibilidad y un valor que parece que no requieran comprobación, aunque a menudo los relatos están más cercanos del espectáculo que del rigor. La democratización de la accesibilidad a la información, que facilita la proximidad al lugar de los hechos, lejos de hacer realidad la aspiración moderna de la crónica objetiva, ha hecho posible la proliferación de versiones sobre el mismo suceso. Cada una de las personas que ha asistido a un acontecimiento es susceptible de proveernos de un relato sobre la verdad de éste, un relato subrayado por su condición de testigo presencial. Es así como esos relatos particulares, subjetivos y parciales apelan al crédito y la confianza del otro y comprometen valores asociados a la idea de veracidad: la evidencia, la objetividad y la intersubjetividad”.

SEGUE

Seminário Crítica da Crítica: expansões e limites do pensamento 2.0

“A internet revolucionou modos de produzir, difundir e debater cultura. Qual o papel da crítica quando todo mundo tem direito a opinião? Entre os dias 16 e 19 de outubro, sempre às 18h30, o Seminário Crítica da Crítica: expansões e limites do pensamento 2.0 vai reunir artistas, jornalistas e pesquisadores na Caixa Cultural, no centro do Rio, para discutir os desafios da crítica cultural hoje. As mesas de Música, Artes Visuais, Cinema e Literatura contarão com a fala de expoentes de cada área e o público será convidado a fazer parte do debate”.  Entrada gratuita.

Acesse: facebook.com/seminariocritica

Entrevista com Daniel Lannes

Daniel Lannes. Desertor. Óleo sobre tela. 250 x 350 cm. 2011

Por ocasião da individual de Daniel Lannes na galeria Luciana Caravello, no Rio de Janeiro, em setembro de 2012, foi lançado o catálogo do artista com uma entrevista que abordou questões da história da arte, pintura contemporânea, processo de pesquisa e “brasilidades” possíveis.

Entrevista de Daniela Labra com Daniel Lannes

Galpão da EBA/Fundão/ Rio de Janeiro

14/08/2012

Daniela Labra – “Dilúvo” é o nome da sua exposição. Nós havíamos conversado sobre as referências que você traz no seu trabalho e o que te levou a escolher esse título. Acabamos chegando em um texto sobre a pintura de Leonardo Da Vinci.

 Daniel Lannes – Eu estava lendo para a minha dissertação de mestrado um livro sobre gêneros da pintura, e caiu esse texto nas minhas mãos, que é um recorte do Tratado de Pintura do Leonardo, e é um capítulo no qual ele descreve a forma de se pintar um dilúvio. É quase hilário, do ponto de vista didático, por que ele ensina o pintor a pintar, entre outras coisas, a linha do horizonte, como se deve pintar as montanhas à certa distância, como pintar o ar, e ele então ensina, de certa forma, como pintar um dilúvio. E a descrição do modo de pintar é uma coisa frenética, ele descreve uma série de acontecimentos catastróficos como enchentes, trovoadas, galhos voando, e no fim o texto acaba virando uma espécie de um conto, por que se torna tão confuso no final, tão minucioso e detalhado, que se torna quase um romance, por que são tantos os adjetivos e superlativos, e indicações do que colocar no primeiro e segundo plano, do que está acontecendo, caindo, que realmente é quase uma ficção. E eu achei curioso, não só o fato dele ensinar como pintar um dilúvio, mas também o fato do dilúvio ser, na época, também um tema recorrente – não só o Leonardo, mas Giorgione e o próprio Michelângelo, retratavam o dilúvio que, para a época, era a ideia de um fim, de que o mundo iria acabar em uma tragédia. Assim como hoje há essa ideia do fim em 2012, na época achava-se que o dilúvio era algo que estava para acontecer, havia essa espécie de premonição. Então era um tema.

 Labra – Falando em tema, esse é um assunto interessante quando falamos de pintura contemporânea… (SEGUE)