Dia 25 de Junho, País parado

Gol. Hoje tem jogo de futebol.

Não vou à escola,

Não pago contas,

Não vou ao trabalho,

Não faço ginástica,

Não produzo um tostão.

Que bom.

Boto a minha peruca,

Pego a minha corneta,

Ligo a televisão.

Sento no sofá com a cerveja e a pipoca

E espero pelo show de emoção.

Golaço na telinha e amor no coração.

Não penso,

Não critico,

Não reparo tanta manipulação.

Phóm phóm e plim plim é muito legal.

Viva o samba, o maracanã e o salsichão.

Eu quero é mais ver o Brasil campeão!

De que mesmo?

Merce Cunningham solo dance on TV (1984)

Trecho da participação de Merce Cunningham no programa de TV “Good Morning Mr. Orwell”, criado e produzido por Nam June Paik. Tal programa foi, na verdade, derivado de uma instalação performática multimidia ao vivo transmitida via satélite entre Paris e Nova York, no ano novo de 1984, criada e produzida por Paik.

http://en.wikipedia.org/wiki/Good_Morning,_Mr._Orwell

Arte & Vida no esquema: menos TVs ligadas

Só me pergunto se no lugar das donas de casa o novo público em potencial serão as crianças…

TVs desligadas batem recorde em novembro

25/11/09

Má notícia para empresários ligados ao setor de televisão. Dados do Ibope divulgados nesta terça-feira confirmam que o número de TVs desligadas bateu recorde no Brasil em novembro. Na primeira quinzena do mês, de cada 100 aparelhos do Brasil, somente 55 ficaram ligados entre 18h e 0h, horário nobre. Na Grande São Paulo, a média se mantém na medição.

Segundo o Instituto de medição, ao considerar o mês de novembro, o índice apresentado é o pior desde 2004 na região metropolitana de São Paulo. Em 2005, cerca de 63% das TVs ficaram ligadas no horário nobre. No Brasil, os dados de 2009 são iguais aos de 2007, ou seja, os piores em seis anos.

Segundo a coluna Outro Canal da Folha de S.Paulo, como os dias ficaram mais quentes, as emissoras já esperavam a queda na audiência nesses meses, mas o percentual está maior. Já na visão do superintendente Comercial da Rede TV!, Antônio Rosa Neto, o problema é outro. O especialista considera a queda uma tendência “irreversível e inexorável”,  um movimento que, sobretudo, reflete a evolução da sociedade brasileira. “O elemento atividade faz com que as pessoas não tenham mais tanto tempo para ficar não só em frente à TV, mas no consumo de outras mídias. Essa é uma constatação óbvia até, diz”.

Rosa Neto destrincha o cenário. Segundo ele, a entrada da mulher no campo de trabalho, na década de 90, melhores condições de estudo e acesso à cultura elevam o nível da sociedade, que passa a ter outras prioridades. Isto é, os fatores contribuem para que seja cada vez mais rara a imagem da dona de casa de décadas atrás, que dedicava boa parte do tempo à TV.

Redação Adnews

Arte e Vida: aumente um ponto e conte um conto sobre TV e Educação no Brasil

Pessoalmente, eu quase não assisto TV, aberta ou paga, fora um ou outro noticiário e documentário. Mas nunca está demais refletir criticamente sobre a contribuição da TV na formação do imaginário brasileiro. Quem circula pelo interior rural do país já deve ter se deparado com a esdrúxula cena de pessoas humildes, semi analfabetas vendo o glamour urbano da novela das 21h, à luz de gerador…

do Boteco Escola de jarbas

http://jarbas.wordpress.com/2009/11/17/educacao-e-televisao/

O artigo que segue está inacabado. O autor escreveu apenas os dois primeiros parágrafos. Ficou doente e a matéria precisa ser publicada em Meios & Educação. O editor da revista quer que você termine o artigo. Mãos à obra.

Televisão e Educação

Valtinho, 06 anos, menino da Favela do Encantado é bamba em televisão. Já viu muitas Xuxas, Elianas, Gugus, Faustões, Sílvios Santos. Sabe do Ratinho e da Márcia, da novela das seis, da novela das oito, do Corujão. Viu cabeças rolarem em filmes de lutas marciais. Acompanhou câmeras de muitos canais perseguindo bandidos pelas ruas. Viu a Guerra do Iraque, massacres na Bósnia, minas assassinas em Angola, o Big Brother, o Fantástico. Passou por notícias de agitação na Venezuela, viu um presidente correndo dos índios na Bolívia. Ouviu muitas metáforas do Lula. Viu desastres, batidas, prisões e solturas do Lalau, seqüestro da filha do Sílvio Santos, filhos assassinando pais. Bateu palmas para os Mamonas Assassinas. Conheceu e esqueceu o Tiririca. Imitou o Chavez. Vez ou outra, assistiu ao programa do Jô. Em resumo, já viu, dos dois aos seis anos de idade, mais de quatro mil horas de TV. E, em muitos e muitos intervalos, acompanhou com interesse mais de oitenta mil comerciais.

Valtinho não sabe os nomes, mas tem bom olho para cortes, zoom in, zoom out, continuidade, edição, fades de todos os tipos. Está definitivamente alfabetizado em televisão. Agora é que são elas, entrou numa escola. Tem de aprender a ler e a escrever. Sua formação televisiva vai ajudá-lo ou estorvá-lo nessa aventura?

Se você quiser colaborar com textos que possam dar um fecho para esta história, mande os dois próximos parágrafos por meio de comentários a este post.

http://jarbas.wordpress.com/2009/11/17/educacao-e-televisao/

Carta à Geisy por Ana Paula Padrão

Carta à Geisy

Por Ana Paula Padrão

Acabo de ler, aliviada, a decisão do reitor da Universidade Bandeirante, a Uniban, que revogou comunicado do conselho da própria universidade de expulsão da aluna Geisy Arruda.

Achei que só me restasse esperar, vestida com minha burca, comprada no Afeganistão, a chegada dos Talebans tupiniquins. Ora, se estavam devidamente cacifados por uma instituição de ensino que deveria alimentar e disseminar na sociedade a tolerância, o respeito e outros valores democráticos, os jovens donos da moral certamente invadiriam em seguida o sambódromo para cobrir as Evas e acabar com aquela pouca vergonha.

De qualquer maneira, é preciso pensar sobre o que levou o conselho de uma universidade, que se supõe formado de pessoas esclarecidas e cultas, a acusar a aluna Geisy de ter tido uma “atitude provocativa, que buscou chamar a atenção para si por conta de gestos e modos de se expressar”. Se é assim, pensei comigo ao ler o texto, já em antecipação aos novos tempos: o que seria das praias brasileiras, quando os arautos dos bons costumes se alastrassem, primeiro pelas demais universidades, depois pelos prédios públicos, até chegarem aos locais de aglomeração popular, gritando às mulheres, chicote nas mãos, que se cubram em nome da ética?

Sim, em nome da ética, foi como justificou o conselho da Uniban a atitude de seus alunos, descrita pela nota oficial por eles divulgada, como uma “reação coletiva de defesa do ambiente escolar”.

Um arrepio percorreu minha espinha. Certamente seria eu cosiderada – por eles, os justiceiros da dignidade – inadequada aos padrões desejáveis. Não que eu saia por aí de vestido cor-de-rosa curto – meu implacável senso crítico me diz que já passei da idade. Mas um corpo docente que não admite conviver com uma saia alguns centímetros acima dos joelhos, o que achará então de uma mulher que utiliza seus melhores atributos – a inteligência, a capacidade de articulação, a cultura – para com isso declarar-se independente do julgamento de um homem que diga a ela com que roupa ir aonde quer que seja?

Ler a delirante nota do conselho da Uniban faz meu estômago revirar. A aluna Geisy Arruda, que cumpria com suas obrigações curriculares e pagava suas mensalidades em dia teria sido expulsa “em razão do flagrante desrespeito aos princípios éticos da dignidade acadêmica e à moralidade”. Se é isso que eles escrevem, imagino o que pensam e comentam entre si sobre uma aluna que tem todo o direito de fazer suas próprias escolhas.

Ninguém tem que achá-las bonitas, corretas, louváveis, exemplares. Mas, se já não estamos mais na idade do obscurantismo, nem em Cabul, todos temos sim, que respeitá-las. Se foi esse sentimento que motivou o reitor da Uniban a reavaliar a decisão de seu conselho, loas a ele! Mas que a história toda é assustadora pela quantidade de preconceito envolvida, não há dúvida.

http://blogs.r7.com/jornal-da-record/2009/11/09/carta-a-geisy/

MICRO-SAIA JÁ!!!!

O Brasil é um país estranho, muito estranho…  O caso de Geyse, a jovem atacada e achincalhada, e que agora finalmente foi expulsa do curso de turismo da UNIBAN, não seria tão bizarro se não fosse o Brasil um país supostamente laico e dado a todo tipo de despudoramento por exemplo, durante a maior festa da carne do mundo, o Carnaval Nacional.

Tetas e bundas transbordam das capas de jornais e telejornais nos horários mais nobres durante o período momesco, mas durante os outros 360 dias do ano, o brasileiro é falso-moralista até o último fio de cabelo. Somos contra tudo que é pecaminoso e horrível: contra o aborto, contra o uso de células-tronco (esse safou-se por pouco), contra o casamento gay, contra a adoção de crianças carentes por casais gays, contra a legalização da popularíssima e rentável maconha, mas somos a favor das armas em mãos civis – que é prá todo o mundo poder matar o bandido na hora do assalto.

No Brasil tem prostituição infantil a rodo, enquanto que nossas meninas aprendem a rebolar de shortinho, se maquiar direitinho e a usar saltinhos, antes mesmo dos 6 anos de idade. Os meninos aprendem que homem não chora, que mulher é tudo cachorra e que um tapinha não dói. E assim a gravidez acontece, de pai desconhecido, antes dos 14 anos. Nas escolas de ensino podre e pedagogia anacrônica, ter aula de educação sexual e direitos humanos é luxo.

E no meio desse cenário estranho a Geyse, uma universitária de 20 anos, usando vestido sensual, é acusada de seduzir meia faculdade ao causar alvoroço nos garotos, seus colegas de classe média, que estavam doidos prá pegar “aquela vagabunda”. A imoral aluna foi expulsa desse templo de decoro que é a UNIBAN, instituição de ensino superior na caipira São Bernardo do Campo, São Paulo.

Conheço uma mulher, hoje com 70 anos, que quando jovem foi estuprada por dois colegas que lhe deram uma carona. Eles mesmo disseram que não a respeitariam por que, afinal, ela era muito extrovertida e brincalhona – e isso só podia ser sinal de que ela estava afim de dar.

Para a aluna da UNIBAN, parece que a lição ainda é a mesma: Em entrevista ao blog do jornalista Josias de Souza, o advogado da reitoria da Uniban, Décio Lencioni Machado, disse que a aluna “sempre gostou de provocar os meninos. O problema não era a roupa, mas a forma de se portar, de falar, de cruzar a perna, de caminhar”.

A mulher estuprada tornou-se anos depois uma intelectual, militante feminista pró-aborto. E à aluna atacada, chamada de puta por um coro de uns 500 jovens entre homens e mulheres, qual poderá ser o seu futuro?

Geyse, querida, a você só resta botar a boca no trombone vestindo a roupa que quiser.  Micro-saia já!!!

Petição:

http://www.petitiononline.com/unitalib/petition.html

> > > > > > > >

EM São Paulo

SAIA
CHAMADA ABERTA

Ação de repúdio à animalice sexista, ou o estopim da barbárie.
http://www.youtube.com/watch?v=e0iZmImcuNg

No dia 13, pretendemos agrupar o maior número de mulheres e homens trajando
minissaias com uma pequena aparelhagem de som portátil e realizar ações
estéticas junto ao campus da Universidade dos Bandeirantes. Devido à existência
de catracas, pretendemos utilizar ou dos botecos da rua ou ligar aparelhagem
direto de um automóvel (alguém descola um gerador?)
Algumas canções já foram cotadas para a discotecagem, tais como “Geni e o
Zepelim” de Chico Buarque e a obra completa da MC Chuparina entre outras para
enaltecimento da delicadeza e da putaria.

POR FAVOR TRAGAM PANFLETOS, POSTERS, TEXTOS, SONS, MINISSAIAS, FOTOS, CORPOS E
ENERGIA.

SEXTA-FEIRA 13 em homenagem a todas as bruxas.

LOCAL DO CAMPUS:
Av. Dr. Rudge Ramos, 1.501 São Bernardo do Campo
http://maps.google.com/maps?f=q&source=s_q&hl=pt-BR&geocode=&q=Av.+Dr.+Rudge+Ram\
os,+1.501+S%C3%A3o+Bernardo+do+Campo&sll=37.0625,-95.677068&sspn=33.352165,79.01\
3672&ie=UTF8&hq=Av.+Dr.+Rudge+Ramos,+1.501+S%C3%A3o+Bernardo+do+Campo&hnear=&rad\
ius=15000&ll=-23.657104,-46.569414&spn=0.009414,0.01929&z=16

CONTARDO CALLIGARIS

A turba da Uniban

NA SEMANA passada, em São Bernardo, uma estudante de primeiro ano do curso noturno de turismo da Uniban (Universidade Bandeirante de São Paulo) foi para a faculdade pronta para encontrar seu namorado depois das aulas: estava de minivestido rosa, saltos altos, maquiagem -uniforme de balada.
O resultado foi que 700 alunos da Uniban saíram das salas de aula e se aglomeraram numa turba: xingaram, tocaram, fotografaram e filmaram a moça. Com seus celulares ligados na mão, como tochas levantadas, eles pareciam uma ralé do século 16 querendo tocar fogo numa perigosa bruxa.
A história acabou com a jovem estudante trancada na sala de sua turma, com a multidão pressionando, por porta e janelas, pedindo explicitamente que ela fosse entregue para ser estuprada. Alguns colegas, funcionários e professores conseguiram proteger a moça até a chegada da PM, que a tirou da escola sob escolta, mas não pôde evitar que sua saída fosse acompanhada pelo coro dos boçais escandindo: “Pu-ta, pu-ta, pu-ta”.
Entre esses boçais, houve aqueles que explicaram o acontecido como um “justo” protesto contra a “inadequação” da roupa da colega. Difícil levá-los a sério, visto que uma boa metade deles saiu das salas de aula com seu chapéu cravado na cabeça.
Então, o que aconteceu? Para responder, demos uma volta pelos estádios de futebol ou pelas salas de estar das famílias na hora da transmissão de um jogo. Pois bem, nos estádios ou nas salas, todos (maiores ou menores) vocalizam sua opinião dos jogadores e da torcida do time adversário (assim como do árbitro, claro, sempre “vendido”) de duas maneiras fundamentais: “veados” e “filhos da puta”.
Esses insultos são invariavelmente escolhidos por serem, na opinião de ambas as torcidas, os que mais podem ferir os adversários. E o método da escolha é simples: a gente sempre acha que o pior insulto é o que mais nos ofenderia. Ou seja, “veados” e “filhos da puta” são os insultos que todos lançam porque são os que ninguém quer ouvir.
Cuidado: “veado”, nesse caso, não significa genericamente homossexual. Tanto assim que os ditos “veados”, por exemplo, são encorajados vivamente a pegar no sexo de quem os insulta ou a ficar de quatro para que possam ser “usados” por seus ofensores. “Veado”, nesse insulto, está mais para “bichinha”, “mulherzinha” ou, simplesmente, “mulher”.
Quanto a “filho da puta”, é óbvio que ninguém acredita que todas as mães da torcida adversa sejam profissionais do sexo. “Puta”, nesse caso (assim como no coro da Uniban), significa mulher licenciosa, mulher que poderia (pasme!) gostar de sexo.
Os membros das torcidas e os 700 da Uniban descobrem assim um terreno comum: é o ódio do feminino -não das mulheres como gênero, mas do feminino, ou seja, da ideia de que as mulheres tenham ou possam ter um desejo próprio.
O estupro é, para essas turbas, o grande remédio: punitivo e corretivo. Como assim? Simples: uma mulher se aventura a desejar? Ela tem a impudência de “querer”? Pois vamos lhe lembrar que sexo, para ela, deve permanecer um sofrimento imposto, uma violência sofrida -nunca uma iniciativa ou um prazer.
A violência e o desprezo aplicados coletivamente pelo grupo só servem para esconder a insuficiência de cada um, se ele tivesse que responder ao desejo e às expectativas de uma parceira, em vez de lhe impor uma transa forçada.
Espero que o Ministério Público persiga os membros da turba da Uniban que incitaram ao estupro. Espero que a jovem estudante encontre um advogado que a ajude a exigir da própria Uniban (incapaz de garantir a segurança de seus alunos) todos os danos morais aos quais ela tem direito. E espero que, com isso, a Uniban se interrogue com urgência sobre como agir contra a ignorância e a vulnerabilidade aos piores efeitos grupais de 700 de seus estudantes. Uma sugestão, só para começar: que tal uma sessão de “Zorba, o Grego”, com redação obrigatória no fim?
Agora, devo umas desculpas a todas as mulheres que militam ou militaram no feminismo. Ainda recentemente, pensei (e disse, numa entrevista) que, ao meu ver, o feminismo tinha chegado ao fim de sua tarefa histórica. Em particular, eu acreditava que, depois de 40 anos de luta feminista, ao menos um objetivo tivesse sido atingido: o reconhecimento pelos homens de que as mulheres (também) desejam. Pois é, os fatos provam que eu estava errado.

ccalligari@uol.com.br

MÁQUINAS DE LUZ | 1º FÓRUM DAS IMAGENS TÉCNICAS

O Ateliê da Imagem vai ocupar o Cine Glória de 26 a 29 de outubro com mostras audiovisuais e debates e também oferecer uma oficina de sensibilização e criatividade fotográfica gratuita para 15 jovens. Estas atividades integram o projeto MÁQUINAS DE LUZ | 1º FÓRUM DAS IMAGENS TÉCNICAS, que comemora os 10 anos do Ateliê e tem patrocínio do BNDES.
Veja toda a programação aqui e participe!

http://www.ateliedaimagem.com.br/maquinasdeluz/

The New Dance Show Detroit

Antes do mainstream chegar, o techno e o eletrofunk eram coisa de negão, com muito orgulho. Segue um trecho do programa The New Dance Show, produzido e transmitido em Detroit, no final dos anos 1980. Essa galera era fashion muito antes do fashion ser fashion.  E você se achava moderno usando óculos de aro grande em 2009…

httpv://www.youtube.com/watch?v=ez9_vJ5HiBQ

CONVOCATORIA “INTERVENCIONES TV.10″ 2009

www.intervenciones.tv

El proyecto “Intervenciones TV” propone el medio televisivo y la televisión en internet como soporte para propuestas de creación audiovisual. Reflexión sobre el lenguaje televisivo, píldoras de carácter publicitario o experimental, cuestionamiento del medio y de su mensaje, insertos por sorpresa en la programación, en la red, en la pantalla.
El tema general de la convocatoria de “Intervenciones TV” es: “Televisión: espacio público y privado”.

Las piezas. Se podrán presentar una o varias piezas siempre que la duración total de los videos enviados no exceda de tres minutos. Las piezas serán accesibles a través de la web   www.intervenciones.tv

Un proyecto de Fundación Rodríguez producido por Montehermoso

CONTRAMANO.TV

CONTRAMANO.TV

É mais que um programa de TV, é um projeto de televisão independente boliviano com programas de qualidade, 100% nacionais, realizados por jornalistas da asociação PAT (periodistas asociados televisón). Realizam documentários e programas cuja estética oscila entre a do video clipe e do jornalismo-verdade. No Brasil, é possível ver alguns programas pela TV Brasil. Recomendo fortemente o programa sobre a ativista performática Maria José Galindo.