Revista ONCURATING # 9

O tema desta edição da revista ONCURATING, voltada para assuntos curatoriais nas artes contemporâneas  é  “Curando a Crítica” (Curating Critique).

Seu conteúdo joga uma luz na discussão sobre a aparente situação de esvaziamento da capacidade de julgar da crítica de arte. Considerando métodos de aproximação curatorial ao objeto artístico como meios de questionamentos críticos, a publicação desfia possibilidades de inserir a crítica em formatos que estão para além da escritura textual e da dicotomia bom-ruim/certo-errado – as quais não dão mais conta da análise da produção de arte contemporânea.

Esta edição reune artigos de :  Marianne Eigenheer, Barnaby Drabble, Dorothee Richter, Sarat Maharaj, Beatrice von Bismarck, Per Hüttner and Gavin Wade, Rober M. Buergel and Ruth Noack, Rebecca Gordon Nesbitt, Maria Lind and Paul O’Neill, Oliver Marchart, Beryl Graham and Sarah Cook, Marion von Osten, Sarat Maharaj and Giliane Tawadros, Ute Meta Bauer and Marius Babias, Walter Grasskamp.

Baixe versão em PDF, em inglês aqui

http://www.on-curating.org/issue_09.html

Reticências Crítica de Arte

Revista online produzida por Ana Cecília Soares, no Ceará, que é mais uma iniciativa independente para estimular a reflexão e o preparo do olhar a questões da arte contemporânea. Reproduzo aqui uma entrevista com Anne Cauquelin publicada recentemente.  A leitura é rápida porém poderosa.

http://www.reticenciascritica.com/

[EntreVISTAS] Com Anne Cauquelin

Anne Cauquelin é Filósofa e crítica de arte, é uma das vozes referenciais do pensamento crítico a respeito da Arte Contemporânea. Autora de obras básicas e centrais, como “Teorias da Arte”, a professora emérita da Universidade de Picardie (França),  esteve em Fortaleza para uma série de palestras. Nessa entrevista ela fala sobre as questões chaves no meio da criação artística atual.

O que entender por Arte Contemporânea? Por que ela causa tanto incômodo?

A expressão “arte contemporânea” chocava no início, nos anos 90, porém hoje ela se tornou corrente, chegando a exercer mesmo o papel de rótulo: Arte Contemporânea indica ao público que se trata de “alguma coisa” de atual, de uma produção recente em relação ao gosto que marca nosso tempo. Assim, vemos em todos os lugares centros, museus e galerias de Arte Contemporânea, residências para artistas contemporâneos, entre outras vertentes. “Contemporâneo” não indica, portanto, um estilo de obra, um gênero, ou um conteúdo específico, “marcando” somente a produção da atualidade.
Desde o lançamento de seu livro “Arte Contemporânea: uma introdução” que mudanças ocorreram nesse cenário?

Desde 1992, data da primeira edição de “Arte contemporânea: uma introdução”, a cena da arte sofreu transformações, deslocamentos, as modalidades de funcionamento mudaram, e as atitudes do público também mudaram. Mas estruturalmente as coisas permaneceram as mesmas: é sempre o regime da comunicação com suas regras que dominam os processos de produção e de difusão da atividade artística; a novidade reside somente naquilo que – tendo-se desenvolvido largamente as tecnologias da comunicação – gira em torno de novos suportes, novas concepções de rede as quais vieram se juntar, transformar e algumas vezes substituir as antigas. Por isso, na décima edição deste pequeno livro, reescrevi o último capítulo, intitulado “A atualidade”.
A senhora já afirmou em algumas ocasiões que a internet tem um papel fundamental sobre a esfera da arte, e que a comunicação é o grande “organizador desorganizado” da Arte Contemporânea. Quais são os fatores que contribuíram para esta mudança e que leis regem este sistema?

Não é somente a internet, mas toda a rede, suas ramificações e sua organização, que influem na atividade artística (como sobre todas as outras atividades: industriais, comerciais e políticas). Duas modalidades comunicacionais agem assim: uma instrumental e a outra estrutural. Por um lado a internet oferece um suporte permanente de exposição sem que as obras sejam submetidas à alguma seleção (como nas galerias ou nos museus é corrente fazê-la) e podem ser difundidas de maneira quase ilimitada. Instrumento de convergência e de partilha, a internet desempenha vários papéis ao mesmo tempo: é um comunicador por excelência, um promotor internacional eficaz e ultrarrápido.
Observa-se, cada vez mais, a proliferação de sites e blogs dedicados à divulgação de produções artísticas. Seria a internet um espaço ideal para a arte?

Estruturalmente, o sistema espaço-temporal do cyber espaço (ubiquidade, multitemporalidade e simultaneidade) condiciona uma grande parte de nossas atividades cotidianas, e dentre elas a atividade artística, a qual renuncia então à noção de duração de uma obra, de unicidade e de autenticidade, assim como à própria noção de obra.
O artista, por exemplo, já não assume apenas o papel de produtor de obras de arte, adotando múltiplas funções no fomento de atividades de arte contemporânea, como crítico, membro de júri e curador. A que você atribui esta transformação?

Existe aqui uma fusão de papéis do crítico, do galerista, do curador. Tudo expondo, todo ator da rede (artística) é artista. A exposição é a noção forte, o conceito dominante. Trata-se de fusão de domínios, porque a questão não é mais a divisão entre escultura, música, dança, pintura ou literatura, nem entre arte maior e menor. Todos os ramos de atividade artística são considerados como atores nesse domínio. Assim, a noção de artista em sua integridade desapareceu do campo.
Nos escritos sobre crítica de Arte Contemporânea, nos deparamos, frequentemente, com afirmações acerca de sua crise. Tais posicionamentos não estariam sendo proferidos em virtude de sua menor aparição na imprensa de massas?

Não é apenas o crítico que não consegue ver tudo, mas ele também não pode dar conta de maneira satisfatória de produções cuja tecnicidade acha-se fora de sua competência, como as obras interativas, por exemplo: não há críticos dedicados a obras digitais. A única forma de crítica que ainda lhe será permitida, e que me parece interessante, será aquela que pretende esboçar as direções prováveis para as quais apontam as obras. Aquele tipo de atividade que torna preferível o ensaio estético do que a crítica publicada na imprensa. Aqui também as tecnologias da comunicação pressionam os atores da cena artística a deslocar o papel que exerce e a mudar de atividade.

Cursos de Arte Contemporânea em Abril

De GRAÇA no SESC Copacabana

ARTE FORA DO CUBO
Encontros com Daniela Labra.

Os encontros discutirão práticas artísticas contemporâneas que se desenvolvem mais além das portas da instituição museológica ou da galeria de arte. Tais práticas se constroem na possibilidade de ressignificar espaços públicos ou lugares não-usuais para a arte, procurando alcançar a sensibilidade do espectador sem a intermediação do aparelho institucional, que muitas vezes engessa e direciona o trabalho do artista. Como crítica não apenas ao poderoso sistema da arte atual, tais procedimentos artísticos assumem a busca por uma poética autoral como meio para levantar questões sociais, políticas e éticas através da experiência estética. Com Daniela Labra.
Distribuição de senhas 30 minutos antes. 15, 22 e 29/4, 18h às 20h. Grátis. Espaço Sesc

+ info http://www.sescrio.org.br
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Workshop de curadoria e crítica de arte

Com Daniela Labra, Felipe Scovino e Guilherme Bueno

O curso é uma introdução à curadoria de arte e ao oficio da crítica, procurando explorar as relações entre as duas. Discutirá temas atuais investigados por ambas, tais como identidade, política e globalidade. Serão analisadas curadorias, obras, ensaios críticos e textos de artistas que relatam a passagem do moderno ao contemporâneo e refletem os caminhos da crítica de arte nas últimas décadas. O curso terá 10 aulas e duas visitas guiadas a exposições.

2ª e 4ª feira | 19h – 21h
18 abr – 18 maio

Infos sobre o programa e inscrições no link:  http://www.eavparquelage.rj.gov.br

Bienalidades: Blog da Bienal do Mercosul – Ensaio de Geopoéticas

“Toda bienal es en cierto modo un fracaso público y a gran escala, pues siempre hay un sector que se siente alienado o descontento con las necesarias decisiones que el curador debe tomar”.

Trecho extraído do Blog da Bienal do Mercosul. O Texto, do curador geral Jose Roca discute a banalização e mundialização das bienais, considerando esse um estado de crise no formato dessas mega-mostras. O assunto vem sendo abordado de várias formas, em várias Bienais.

Neste caso, o próprio título brinca com o tema da internacionalização e da localidade, além de subverter o clichê que ultimamente tem povoado muitas destas mega-mostras: a questão da política na arte ou da arte política.

Para acessar o texto na íntegra e o blog, acesse aqui:

http://www.bienalmercosul.art.br/blog/bienalidades/

O juízo de valor dos Tops

A plataforma e editora britânica Arts Media Contacts anuncia a seleção dos 10 melhores blogs de arte, de acordo com seus critérios. Há coisas bem legais, mas quase todos estão na categoria-mãe “Blogs Comerciais” – o que não é exatamente um problemão.

Desta vez, o  artesquema.com não entrou na lista…

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The Arts Media Contacts Top Art Blog 2010 Awards

Contact  editorial@artsmediacontacts.co.uk
Jessica Wood
www.artsmediacontacts.co.uk

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1. VANDALOG
Top Art Blog of the Year
blog.vandalog.com

A perfect blog. Regular and interesting postings about street art across the world have created a genuine international community interested in this art form. To date there are just under 4000 followers, who are active in debating and posting and it is all very nicely brought together by its editor, RJ Rushmore. If you are looking to set up a blog to promote a specialist art form, then use this one as a model.

2. ARTS JOURNAL
Art News Blog of the Year
www.artsjournal.com

With its daily digest of the art news, seventeen highly qualified bloggers and a huge following, Arts Journal wins a top prize here. The sections are divided into clear sections such as: architecture, issues, art, music, culture, ideas, and the bloggers include leading figures in the academic and art world. The content is intelligent and the debate real. A guaranteed good read every day.

3. JONATHAN JONES ON ART
Art Blogger of the Year
www.guardian.co.uk/artanddesign/jonathanjonesblog

Jonathan’s short blogs fuel your brain and tell you exactly what you should go and see. We particularly liked his recent piece ‘The streets have stolen a march on modern art’. Working for The Guardian, his brief must be to feature events of ‘national interest’, but he manages to weave into this an eclectic mix of shows across the country in all sorts of places and not just the big names and brands. Other journos on the nationals should follow suit. We had many votes for Jonathan sent in to us, and the number of daily comments on his site shows that he a serious community of followers.

4. THE ART NEWSPAPER – FAIRS
Art Magazine Blog of the Year
www.theartnewspaper.com/fairs

If you did not received The Art Newspaper’s Daily bulletins from this year’s art fairs then you have missed out. The well-designed and up-to-the-minute newsletters drop into your inbox feeding you with news, opinion and gossip on the daily events at Frieze and Miami. For a moment in your morning you too are under canvas rubbing shoulders with oligarchs and celebrity collectors.

5. CATHEDRAL OF SHIT
Art Polemic Blog of the Year
cathedralofshit.wordpress.com

If you like a bitter rant against the art establishment with lots of expletives, then this blog is for you. It is very active, with plenty of anonymous researchers on the ground picking holes in government policy and exposing in-fighting, hypocrisy and nepotism in the art world. Examples are favourable reviews by national art critics of work by their personal friends. The design is pretty basic but the comment notable.

6. 1000 WORDSPHOTOGRAPHY
Photography Blog of the Year
1000wordsphotographymagazine.blogspot.com

This photography blogs highlights a sensational array of photographers, many of whom are relatively unknown. The blog, written mostly by Tim Clark, offers a mixture of well-written book and exhibition reviews, advice to photographers and news of fairs and competitions. The organisation also runs events in places such as Fez. Truly international.

7. SELF SELECTOR
New Art Blogger of the Year
selfselector.co.uk

Absolutely loads of people put forward Lorena Muñoz-Alonso for art blogger of the year. She clearly has a passionate group of followers. Lorena reviews exhibitions in such a way that you feel that you have been there. She asks enough questions about the art to challenge it, but she is not deliberately controversial or egotistical. She draws together exhibitions from public, commercial and alternative spaces, in a thematic way that makes you look at wider cultural issues.

8. ARMAGHOCLOCK
Artist’s Blog of the Year
armaghoclock.wordpress.com

There are so many good artists’ blogs that this is very difficult to choose. We were very careful not to select any artist that we represent or know as we don’t want to be outed in ‘Cathedral of Shit’. We have a preference here for the artist blogs that simply bring you behind the scenes as we are not artists ourselves. This blog was put forward by a subscriber and is an excellent example of an artist writing a journal on the development of a project. It brings you into the making of the work over the course of a year with clever use of images and sound. Unpretentious, clearly written and interesting.

9. ART RABBIT
Art Listings Blog of the Year
www.artrabbit.com

So many listings sites let us down because the searches don’t work or give you too much information or the content is out-of-date. This one doesn’t. It is beautifully designed and works perfectly – commendations to the graphic and software designers as well as the editors. The opinion pieces are nicely-written and the email blogs give you exactly the information you want on your selection of exhibitions opening or closing across the globe. A big thank you to Art Rabbit for bringing so many visitors into galleries and museums this year.

10. ART FAG CITY
Urban Art Blog of the Year
www.artfagcity.comCurator, lecturer and journalist Paddy Johnson goes around New York’s galleries and events and reports on art in the city with a fair amount of gossip and news too.

Visit www.artsmediacontacts.co.uk to read an extended list of the Top Arts Blogs 2010

Arte da Censura

Carlos Garaicoa.  Carta a los Censores, 2003

Lo Que Oculta la Censura – por Lucas Ospina

El arte que más atención recibe por estos días es el de la censura, tal vez esto se deba a que se trata de obras de creación colectiva: un artista hace una cosa, alguien la censura, el artista protesta, la prensa da forma y la audiencia reacciona.

El censurado hace bulla, como la hizo hace poco Carlos Uribe cuando un mural suyo, alegórico al criminal Pablo Escobar, fue puesto sobre la fachada del Centro Colombo Americano de Medellín y a los tres días fue borrado por la institución: “He sentido violados mis derechos a la libre expresión y más aún, a mi condición reflexiva y libre como artista visual de expresar, señalar y opinar sobre lo que se antoje.”

Vino la prensa y la obra revivió, amplió su nuevo horizonte al mundillo nacional: el artista y el curador institucional se rapaban la razón, uno le daba curso a su letanía, el otro se metía en un berenjenal ético, decía que el mural fue borrado porque podía “herir sensibilidades”; no especificó si se refería a la sensibilidad propia —ser despedido— o a sensibilidades extremas que podían ejercitar su “condición reflexiva” a punta de petardos sobre la fachada del ente binacional (hay que ver si el antojo temerario del artista lo lleva a poner su mural sobre la fachada de su residencia).

Aun así, ambos antagonistas se pusieron de acuerdo para completar esta obra de género censura: el censurado la dibujó, el censurador la coloreó y la prensa la enmarcó. Algunos artistas se victimizan tanto que revelan algo más: el deseo de ser censurados, la atracción y necesidad por una fuerza externa y opresiva que los viole. El censor deja de ser bruto y su acto arbitrario pasa a formar parte de la obra: completa, hace y logra —gracias a la caja de resonancia publicitaria— lo que la inane política del arte no alcanza en lo social.

El sol alicaído de la cultura hace que cualquier polémica alrededor de una obra enana y normal proyecte una sombra inmensa y única que termina por ocultar el fulgor de otros tesoros: en la misma ciudad, por ejemplo, se expone la obra de una artista que comenzó como una señora que hacía cuadros, como tantas, y luego se convirtió en toda una señora pintora. En una de las salas del nuevo Museo de Arte Moderno se exhibe La cama con cosas, un óleo sobre lienzo de 1.90 por 1.40 metros hecho en 1983 por Ethel Gilmour. El ángulo de visión abisma al espectador a ser un diosito fisgón que espía a una pareja dormida o que ve televisión; ellos, maduros, encamados, desnudos pero cobijados, están mediados por una virgen; sobre el lecho hay —muy bien pintados— un control remoto, tres mascotas, dos libros de arte, una merienda, un sombrero florido, un kit de fumador y la prensa dominguera que muestra en portada a un bandolero armado: un insurgente, un terrorista. Si se trata de censurar retratos de criminales aquí hay algo que sí vale la pena para el juego de ocultar, se trata de una composición extraña y sutil, ambiciosa y sencilla que de ser prohibida daría morbo conocer. Pido encarecidamente a las directivas del museo que hagan lo propio: ¡censúrenla!

extraído de: http://salonkritik.net/10-11/2010/10/lo_que_oculta_la_censura_lucas.php#more

El arte fuera de sí

Segue link para a crítica ferrenha sobre o sistema de arte global, do antropólogo argentino Néstor García Canclini, publicado inicialmente no jornal La Nación.

Ainda que algumas de suas idéias possam soar conservadoras, chama a atenção a escrita séria e contundente, sem afetação de fofoca, que encontramos em alguns autores menos preparados, especialmente no Brasil, quando se dispõem a falar sobre mercado e sistema de arte.

El arte fuera de sí – Néstor García Canclini
(originalmente en lanacion.com)

¿Qué está pasando con el arte, cuya muerte se anunció tantas veces, para que en pocas décadas se haya convertido en una alternativa para inversores decepcionados, laboratorio de experimentación intelectual en la sociología, la antropología, la filosofía y el psicoanálisis, surtidor de la moda, del diseño y de otras tácticas de distinción? […]

Desde principios del siglo XX la sociología mostró la necesidad de entender los movimientos artísticos en conexión con los procesos sociales. Ahora, esa implicación “externa” del arte es más visible debido al creciente valor económico y mediático alcanzado por numerosas obras. Para explicar el fenómeno no alcanzan las hipótesis que postulaban -al igual que se dijo respecto de la religión- que las artes ofrecen escenas imaginarias donde se compensan las frustraciones reales , ya sea como evasión que lleva a resignarse o como creación de utopías que realimentan esperanzas: “una especie de religión alternativa para ateos”, según la frase de Sarah Thornton. (SEGUE)

artigo extraído da revista digital espanhola  http://salonkritik.net

Programa Novos Curadores

Ainda dá tempo e parece ótima esta iniciativa!

Programa Novos Curadores / Expomus – Inscrições e informações

A Expomus, em correalização com o Paço das Artes e com o patrocínio do Banco Santander, tem o prazer de apresentar o programa Novos Curadores. Trata-se de uma ação inovadora, de formação de curadores numa plataforma colaborativa, com intuito de dar oportunidades a novos talentos em curadoria e contribuir para sua formação teórica e prática.

Inscrições até 30 de junho de 2010

+ info em http://www.canalcontemporaneo.art.br/saloesepremios/archives/003089.html

www.on-curating.org/

Esta publicação internacional sobre curadoria, produzida por alunos e professores de um curso de pós-graduação em curadoria de Zurich, mostra a nova tendência de discurso curatorial: o da curadoria como uma arte e formato autônomos, que se auto-discute, independentemente dos trabalhos de arte. Isto é, a prática curatorial hoje pensa a seu respeito num nicho à parte da história das obras de arte. É a curadoria pela e para a curadoria.

Ainda que vejo isso ser dificil de ter plenitude no Brasil – uma vez que a carência institucional não permite um campo de trabalho exclusivo para a prática curatorial – esta leitura é bem interessante. Abaixo segue a sinopse da publicação (que aliás, é de graça, feita num page maker salvo em PDF. Um grande estímulo para as revistas de arte independentes…)

An independent international web-journal which will focus on questions around curatorial practice and theory. Our interest as curators, lecturers, researchers and participants of programs on curating is to create a platform for presentation, discussion and research.

Seminário Encontros Visuais – Goiânia

Seminário Encontros Visuais – poéticas e retóricas contemporâneas em campo brasileiro
Dias 7, 8 e 9 de abril de 2010
Local: Escola de Artes Visuais da UFG

O seminário Encontros Visuais – poéticas e retóricas contemporâneas em campo brasileiro é uma iniciativa para ordenar, difundir e mapear o atravessamento de experimentações, confluências e discursos que a arte contemporânea brasileira está travando tanto com o circuito de arte local quanto com a rede global de comunicação.

Participantes: Daniela Labra e Felipe Scovino (críticos de arte e curadores-RJ), e os artistas Luiza Baldan (fotografia, RJ), Mauricio Ianês (performance, SP) e Waléria Américo (multimídia, CE).

Veja a Programação