Conversas Radiofônicas: links de interesses artísticos

Um desdobrar de conversas sobre arte atual, administradas como uma engrenagem autogerida, difundidas pela Rádio Kaxinawá e pelo Radioforum.

Aqui os arquivos das conversas radiofônicas 01 & 02:

http://www.radioforum.zt2.net/

Aqui os links & as referências comentadas durante e ao redor da conversa radiofônica 02:

O Projeto Moitará Grupo Um e grupo Opavivará

http://moitara.wordpress.com/

O Projeto Acervo, do Leo Videla

http://bananeiras.wordpress.com/2008/03/18/projeto-acervo/

A participação do Kaza Vazia no Projeto Pedregulho da Bia Lemos & Cristina Ribas

http://kazavazia613.blogspot.com/

http://pedregulhoresidenciaartistica.wordpress.com/about/

O projeto do RUST (Radical Urban Silkscreen Team) com o MAC-Niterói

http://www.carnegiemuseums.org/cmag/feature.php?id=127

O Jogos de Escuta, gerido por Bruno Caracol, Marcelo Wasem, Maria Moreira e Mariana Novaes

http://jogosdeescuta.wordpress.com/

A Rádio PortoÁria, de múltiplos gestores

http://radioportoarea.espectroaberto.org/

O Projeto Ondas Radiofônicas de Marcelo Wasem e Mariana Novaes

http://culturadigital.br/ondasradiofonicas/a-proposta/

O jogo Carta Branca de Maria Moreira

http://www.camberwell.arts.ac.uk/25312.htm

Seminário Encontros Visuais – Goiânia

Seminário Encontros Visuais – poéticas e retóricas contemporâneas em campo brasileiro
Dias 7, 8 e 9 de abril de 2010
Local: Escola de Artes Visuais da UFG

O seminário Encontros Visuais – poéticas e retóricas contemporâneas em campo brasileiro é uma iniciativa para ordenar, difundir e mapear o atravessamento de experimentações, confluências e discursos que a arte contemporânea brasileira está travando tanto com o circuito de arte local quanto com a rede global de comunicação.

Participantes: Daniela Labra e Felipe Scovino (críticos de arte e curadores-RJ), e os artistas Luiza Baldan (fotografia, RJ), Mauricio Ianês (performance, SP) e Waléria Américo (multimídia, CE).

Veja a Programação

Conquistas da Arte Contemporânea na II CNC

Álvaro Maciel, do CEAV da FUNARTE RJ, mandou o seguinte e-mail, que eu disponibilizo aqui para todos os interessados:

Os resultados da II CNC (Conferência Nacional de Cultura) estão disponíveis no Blog da Conferência, no portal do MinC.

Gostaria de destacar dois pontos fundamentais para a Arte Contemporânea.

1) Conseguimos consagrar o termo Arte Contemporânea ( de vanguarda e emergentes), que além de ter sido citado diversas vezes no Caderno Final das Prés, foi anexado à proposta de apoio à PEC 150 que foi aprovada como prioridade, ou seja, um dos pontos de maior destaque de toda a Conferência. (vide proposta 192 – eixo Economia Criativa). Não podemos esquecer que o discurso do Presidente Lula também nos contemplou por duas ou três veze, logo na cerimônia de abertura.

2) O termos novas tecnologias e novas experimentações foram defendidos em todas as sub-plenárias. Organizamos militantes para isso e o resultado foi muito positivo. A ideia era defender “preservação das manifestações tradicionais” , dar apoio à arte popular e “garantir o acesso às novas experimentações”. Por muito pouco não conseguimos aprovar mais propostas dessa natureza no conjunto das 32 prioridades, mas com essa prioridades aprovadas ficou bem difundido o conceito. vide propostas com as citações:

80 – eixo Cultura, Cidade e Cidadania,

101 – eixo Memória Transformação Social ,

140 – eixo Cultura e Desenvolvimento Sustentável),

279 – eixo Gestão e institucionalização da Cultura e

324 – eixo Sistema de Informações e Indicadores Culturais.

3) A Classe artística ( artistas, gestores, produtores, mediadores etc), enfim, ganha de vez o seu espaço no debate e formulação de políticas públicas ao ter o seu Caderno de Propostas das Prés Conferências Setoriais, aprovado na íntegra pela Plenária da II CNC.

Saudações Culturais,

Álvaro Maciel – Equipe do CEAV/Funarte

As Câmaras Setoriais de Cultura

Para quem nem ficou sabendo – ou para quem muito soube – nos dias 7, 8 e 9 de março aconteceu, em Brasília, a pré-conferência nacional de cultura com delegados da sociedade civil e convidados, para atuarem como representantes de diversos segmentos artísticos em um longo debate que começou em 2005, orientado pelo MinC.

A intenção de tal debate é, grosso modo, criar uma cartilha para a cultura que futuramente vire lei de Estado e dê suporte aos profissionais da cultura.

Participei deste evento na categoria de convidada da FUNARTE pela câmara setorial de Artes Visuais, e saí satisfeita por ter acompanhado um processo que conseguiu caminhar numa direção democrática e equilibrada, elegendo representantes de diversos estados do Brasil, atuantes em suas áreas e cheios de vontade de contribuir para a melhoria (e construção) das políticas culturais nacionais que dizem respeito ao nosso campo de atuação, que é o das artes visuais.

De certo modo, me surpreendi com a ausência de pessoas de alguns estados, como Espirito Santo e Maranhão, e mesmo com alguém jovem do DF, localidade  estranhamente com apenas um representante do antigo colegiado, o Sr. Wagner Barja, que continuou no colegiado, mas como delegado suplente apenas.

Nesse sentido, também fiquei refletindo sobre o esvaziamento da participação de São Paulo, cidade que mais tem verba, equipamentos culturais e mercado de arte(s). Fico com a impressão que talvez seja dificil compreender um processo de descentralização de poder (e verba pública), quando se está na auto-suficiente São Paulo – cidade que amo (que fique claro para não parecer bairrismo).

Me pergunto se o peso do mercado de arte e os grandes eventos comerciais na cidade, que de certa forma orientam boa parte da produção do artista em geral (não só em SP), talvez estejam colaborando para um desinteresse dos profissionais do meio na participação política de abrangência nacional. Me preocupou um pouco não ver pessoas ligadas a universidades ou instituições paulistas lá em Brasilia, assim como artistas inseridos internacionalmente, curadores e críticos independentes, que em São Paulo são tão atuantes… Talvez o pessoal não tenha tempo sobrando para ir a Brasilia fazer um trabalho voluntário.

Mas, enfim, parece que o processo das câmaras setoriais tem tudo para deixar um legado muito positivo para todos – apesar dos pesares, por que nada é perfeito. E aproveito para parabenizar a Livia Martucci, de São Carlos (SP) que com muito empenho foi eleita a representante do Sudeste para as artes visuais. Certamente ela terá muito trabalho pela frente – e tomara que receba muito apoio de todos nós.

obs1 : os participantes da pré-conferência, com excessão dos convidados, foram escolhidos em plenária aberta formada por pessoas interessadas. A eleição se deu em diferentes cidades brasileiras, nos meses anteriores a esta pré-conferência.

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DELEGADOS ELEITOS

Foram eleitos, no dia 09 de março de 2010, durante a Pré-Conferência Setorial de Artes Visuais, os novos membros do Colegiado Setorial de Artes Visuais para os próximos dois anos. Veja os nomes:

Titulares: Orlando Maneschy, Sânzia Barbosa, Magna Domingos, Charles Narloch, Lívia Martucci, Tana Halú, Paula Trope, André Venzon, Tibério França, Rosa Melo, Denise Bandeira, Luiz Carlos de Carvalho, Serafim Bertoloto, Fernanda Magalhães e Newton Rocha Filho (Goto).

Suplentes: Lígia Barros, Viviani Duarte, Wagner Barja, Neiva Bohns, Janaína Garcia, Aslan Cabral, Yiftah Peled, Lúcia França, Diógenes Chaves, Luiz Gustavo Vidal, Ana Glafira, José Albio e Dércio Damaceno.

+ INFO   http://culturadigital.br/setorialartesvisuais/2010/03/10/novo-colegiado-setorial-de-artes-visuais/

Boicote à política cultural

Repassando…

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Car@s,
Agora em março acontece a II Conferência Nacional de Cultura, onde participarão os delegados eleitos nas Conferências Estaduais. Segundo o regimento interno da Conferência Nacinal é obrigação dos estados custear o transporte de seus delegados. Infelizmente o ÚNICO estado que se negou a cumprir o regimento foi o estado de São Paulo. Segue abaixo uma carta de repúdio escrita pelos delegados.
Att.
Wendy Palo
Coordenadora Financeira Instituto Cultural Janela Aberta

Nós, delegados democraticamente eleitos como representantes legais do Estado de São Paulo para a II Conferência Nacional de Cultura, a ser realizada no período de 11 a 14 de março, em Brasília, vimos por meio desta manifestar o nosso mais veemente repúdio, que pode ser subdividido em desagravo e indignação, ao governo do estado de São Paulo, notadamente invocado nas pessoas de seu governador, sr. José Serra, e secretário estadual da Cultura, sr. João Sayad, pela atitude de boicotar a nossa participação neste importante evento que faz parte de um esforço coletivo e somatório de dotar o país de uma política pública democrática que possa fortalecer a Cultura nacional.

Ao agir assim, os srs. governador e secretário estadual da Cultura do Estado São Paulo descumprem um regulamento previamente acordado entre União e Estado, além de desprezarem o esforço de mais de 400 municípios paulistas que, acreditando na adesão estadual à II Conferência Nacional de Cultura, realizaram as suas conferências municipais e intermunicipais, dispendendo para isso recursos humanos e materiais e reunindo milhares de cidadãos, representantes da sociedade civil e de poderes públicos locais, para debaterem e formularem questões e propostas pertinentes à Cultura.

Uma vez vencidos estes processos, os mesmos municípios voltaram a esforçar-se para enviar seus respectivos delegados eleitos para a cidade de São Paulo, onde em 26 de novembro de 2009, no Memorial da América Latina, realizou-se a fase estadual da II Conferência Nacional de Cultura – evento que também contou com esforços pessoais, governamentais e, mais grave ainda: com uso de dinheiro público para a sua realização. Dinheiro público cujo gasto se tornou  irregular, uma vez que o motivo final de sua utilização veio a se tornar desnecessário, dada a decisão do goverso do Estado em desobrigar-se de sua responsabilidade  para com os delegados estaduais, ou seja, a de garantir a participação deles mediante  arcar com os custos de transporte para Brasília.

Nosso repúdio não deve ser somente em nome – em nome dos delegados estaduais, mas também e, sobretudo, em nome de todos os milhares de cidadãos que participaram das fases municipais e intermunicipais, acreditando serem verdadeiras as intenções do governo do Estado para com a realização da II Conferência Nacional de Cultura.

É preciso salientar que, a partir da postura inábil e totalmente desprovida de prática em conferências do governo do Estado, demonstrada na forma caótica com que realizou a fase estadual, nossos representantes do governo do estado já sinalizavam desconforto com essa maneira de se relacionar com a sociedade civil e, em parceria desta, definir estratégias e propostas visando a implementação de políticas públicas culturais.

Mas esse desconforto pode servir para um nosso não estranhamento com o boicote político de nosso governo estadual à II Conferência Nacional de Cultura, mas não deve justificar o desrespeito dos srs. José Serra e João Sayad a todos os municípios e cidadãos paulistas que crêem em uma nova relação entre Estado e sociedade civil e, para tanto, não economizam tempo nem ações para a construção deste novo tipo de diálogo mais saudável e imprescindivelmente necessário. Este boicote não vitimiza somente a nós, delegados estaduais que subscrevemos a esta carta, mas sim a todo o povo paulista que acredita na Cultura como direito básico do cidadão.

Nós, delegados da Conferência Estadual de Cultura, primeira diga-se de passagem,  subescrevemos esta carta e convidamos a todos artistas, gestores(as) públicos ou privados, produtores(as) culturais, fazedores (as) e/ou sabedores (as) culturais a endossá-la. Ela nos serve como moção de repúdio ao governo estadual paulista, pelo boicote à II Conferência Nacional de Cultura, tanto quanto como a reiteração de nossa crença inquebrantável  na Cultura, na Educação e na Cidadania.

Os srs. José Serra e João Sayad nos deram um “belo” exemplo de como não sermos cultos, educados ou cidadãos.

Sem mais, subscrevemos

DELEGADOS ESTADUAIS DEMOCRATICAMENTE ELEITOS PARA A II CONFERÊNCIA NACIONAL DE CULTURA E APOIADORES DA DEMOCRACIA.

Só me acorde depois que o carnaval passar…

Arte contemporânea e Carnaval nem sempre combinam. Enquanto uma requer muito pensamento, o outro é só ação e devaneio dionisíaco… Assim, entraremos em recesso até que a Banda passe, mas no final da semana estamos aí de novo, levantando das cinzas. E vamos prá festa por que brasileiro adora isso, né?!

Deixo a dica de música de carnaval sem Axé mas com levada quase. É meio breguinha, mas divertida:

MIXTAPE PIZZA SAMBA – MASHUPS DE CARNAVAL PARA AGEMDA
André Paste, Brutal Redneck, Faroff, João Brasil e Lucio K, todos na capinha do Sassá aka Brutal Redneck, comendo a pizza de pedacinhos de disco do Moreira

E se você está achando que essa foto é na bagaceira Carioca, se enganou… Exportamos know-how há muito tempo. Isso é em Notting Hill, Londres, no carnaval de 2008.

Não é arte… É a intervenção do Demo!

Eu, Claudio Angelo, editor de Ciência da Folha, e Rafael Garcia, repórter do jornal, decidimos abrir uma igreja. Com o auxílio técnico do departamento Jurídico da Folha e do escritório Rodrigues Barbosa, Mac Dowell de Figueiredo Gasparian Advogados, fizemo-lo. Precisamos apenas de R$ 418,42 em taxas e emolumentos e de cinco dias úteis (não consecutivos). É tudo muito simples. Não existem requisitos teológicos ou doutrinários para criar um culto religioso. Tampouco se exige número mínimo de fiéis.
Com o registro da Igreja Heliocêntrica do Sagrado EvangÉlio e seu CNPJ, pudemos abrir uma conta bancária na qual realizamos aplicações financeiras isentas de IR e IOF. Mas esses não são os únicos benefícios fiscais da empreitada. Nos termos do artigo 150 da Constituição, templos de qualquer culto são imunes a todos os impostos que incidam sobre o patrimônio, a renda ou os serviços relacionados com suas finalidades essenciais, as quais são definidas pelos próprios criadores. Ou seja, se levássemos a coisa adiante, poderíamos nos livrar de IPVA, IPTU, ISS, ITR e vários outros “Is” de bens colocados em nome da igreja.
Há também vantagens extratributárias. Os templos são livres para se organizarem como bem entenderem, o que inclui escolher seus sacerdotes. Uma vez ungidos, eles adquirem privilégios como a isenção do serviço militar obrigatório (já sagrei meus filhos Ian e David ministros religiosos) e direito a prisão especial.

VEJAM MAIS EM
http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/helioschwartsman/ult510u660688.shtml

DIAGNÓSTICO DAS ARTES VISUAIS

excerto do:

COLEGIADO SETORIAL DE ARTES VISUAIS

– DOCUMENTO 01/2008 –

I. DIAGNÓSTICO DAS ARTES VISUAIS

As Artes Plásticas – como foram, até há pouco tempo, conhecidas – ganharam nova dimensão, passaram a ser chamadas como Artes Visuais abrangendo todas as formas de expressão artística que, tendo como centro a visualidade, geram – por quaisquer instrumentos e ou técnicas – imagens, objetos e ações (concretas ou virtuais) – e ampliam seu universo para a percepção sensorial. Visto sob esta ótica as Artes Visuais estão presentes em todas as dimensões de nossa existência: nos objetos que nos circundam, nas paredes, nas ruas, praças e espaços arquitetônicos.

Ela estabelece permanentemente a conexão entre nós e o meio urbano, político e social. Não é mais apenas um objeto palpável, absoluto. Envolve um universo ilimitado incluindo desde a pintura de uma tela até o eletrodoméstico e as relações estéticas subjetivas.

A definição sobre os campos das artes visuais tem sido matéria de reflexão e debates sofisticados devido à sua amplitude e à agregação de questões filosóficas. É necessário antes de qualquer diagnóstico, redefinir as Artes Visuais como um território que incorpora hoje diversas áreas de expressão, além das Artes Plásticas, consideradas linguagens tradicionais, como: pintura, escultura, desenho, gravura, objeto. Temos a chamada Arte Contemporânea que faz uso de diversas linguagens abarcando campos tão diversificados pelos seus usos e por funcionamentos próprios, e que, em geral, se relacionam com pesquisas científicas e técnicas, e/ou investigações sócio-culturais e de práticas que produzem objetos, ações, propostas e reflexões, e que, assim, delimitam o campo das artes visuais, a saber:

Atividade Artística Visual no Campo Simbólico: Práticas estéticas que vão desde as atividades em suportes tradicionais até as atividades que visam linguagens e experimentos materiais, corporais, espaciais e ou virtuais; pesquisas de suportes e tecnologias:
Desenho, colagem, gravura, pintura, escultura, cerâmica, objeto, assemblage, fotografia, vídeo-arte, body-arte, performance, instalação, instauração, happening, intervenção urbana, arte e tecnologia (1), eco-arte, arte ambiental, land-art, grafitti, artes interativas, inter-territorialidade entre outros campos das e do saber.

Atividade Artística Visual Economicamente Orientada: Agenciamentos estéticos mistos que se inscrevem em atividades industriais ou comerciais, com meios específicos de circulação que apresentam intersecções ocasionais com o campo simbólico:
Design gráfico, design de produtos, design de moda, web design, design de interiores, arquitetura, decoração, urbanismo, fotografia, quadrinhos, artesanato, cenografia, humor gráfico, ilustração, light design, paisagismo, tapeçaria, tecelagem, animação.

Atividades discursivas no campo das artes visuais: Práticas de re-simbolização da atividade estética no registro de linguagens escritas e outras articulações, visando à atualização de significados. Significados esses que são propostos por obras, objetos e ações artísticas na perspectiva do pensamento e da reflexão (história da arte, crítica de arte, antropologia e psicologia da arte, teorias da arte, curadoria, ensaios).

Observações:

(1) Arte-Tecnologia é um termo genérico usado para descrever a arte relacionada com tecnologias surgidas a partir da segunda metade do século XX. Exemplos que podemos citar: arte em rede, arte robótica, arte com videogames/game art, hipermídia, net art, arte telemática, comunidades virtuais e ativismo artístico, ambientes imersivos, ambientes interativos, projetos de realidade aumentada e congênere, nano arte, arte computacional, bio-arte, arte transgênica, vida artificial, visualização de efeitos físico-químicos, arte digital, web-arte, arte wireless, arte cibernética, etc.

O conceito de Arte Cibernética é significativamente mais restrito, pois exige a interação constante entre o observador e a obra – e/ou entre os subsistemas da obra – num processo de causalidade circular que pode acarretar mudança de objetivos tanto para o espectador como para a obra. Obras que contemplem a interação contínua, cibernética, entre o observador e a obra – e/ou entre os subsistemas da obra –, bem como projetos de pesquisa que discorram sobre ou desenvolvam conceitos relacionados.

(2) Inter-territorialidade – inter-relação das artes com outros territórios do conhecimento humano.